É um parelho que emite ondas de ultrassom para acelerar o metabolismo, produzindo um efeito térmico nas células de gordura, além de auxiliar na suavização de fibroses após a cirurgia plástica de lipoaspiração e abdominoplastia.
O ultrassom reduz o inchaço, estimula as células inflamatórias, promove a cicatrização, remodela o tecido, diminuindo o edema, dores e os espasmos musculares (contração muscular). Pode ser combinado com outros tratamentos, como drenagem linfática manual e endermoterapia, potencializando o efeito das substâncias injetadas. “O procedimento é realizado com o objetivo de aumentar o fluxo sanguíneo local e assim favorecer a cascata inflamatória”, esclarece a Dra. Ana Lúcia.
Devido a sua ação anti-inflamatória, o ultrassom também é muito usado nas recuperações de cirurgias plásticas, onde age na redução da formação de edema (inchaço), redução da fibrose (cicatriz interna) e, portanto, evoluindo a cicatrização para uma melhor recuperação e mais rápida.
“Não é recomendado usar o ultrassom diariamente e por mais de 20 minutos por sessão”, adverte a Dra. Ana Lúcia Lemos. Também não é recomendado em caso de osteoporose avançada, presença de próteses, gravidez, câncer ativo e áreas tratadas com radioterapia ou que apresentam varizes.
Dra. Ana Lúcia Lemos, CRM-SP 85517 / RQE 18555.
Médica cirurgiã plástica, formada pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos há mais de 20 anos e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica